domingo, 20 de março de 2011

Lobão - Universo Paralelo ao vivo


agora sim.... estou pronta... "Absolutamente pronta para arrebentar com os corações dos desavisados"
Bem-vinda a vidaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



Depois de um sábado cheio de surpresas, uma certeza, várias dúvidas....
Confesso que gosto muito da admiração de algumas pessoas, mas pq eu preciso ser uma mudança pra alguém, a saida, não gosto disso... não quero isso... Serei a saída pra mim mesma, e quando for a hora, encontrei a entrada juntamente com alguem, nada de ser saida.... por enquanto, estou no jardim... cuidando, semeando....
AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
ótimo domingo!!!!!
e agora...
"LUZ, AMOR E SUCESSO!!!!"

domingo, 13 de março de 2011

.Tempo de Delicadeza.

Affonso Romano de Sant’Anna

Sei que as pessoas estão pulando na jugular uma das outras. Sei que viver está cada vez mais dificultoso. Mas talvez por isso mesmo ou, talvez, devido a esse maio azulzinho, a esse outono fora e dentro de mim, o fato é que o tema da delicadeza começou a se infiltrar, digamos, delicadamente nesta crônica, varando os tiroteios, os seqüestros, as palavras ásperas e os gestos grosseiros que ocorrem nas esquinas da televisão e do cinema com a vida.

Talvez devesse lançar um manifesto pela delicadeza. Drummond dizia: “Sejamos pornográficos, docemente pornográficos”. Parece que aceitaram exageradamente seu convite, e a coisa acabou em “grosseiramente pornográficos”. Por isso, é necessário reverter poeticamente a situação e com Vinícius de Morais ou Rubem Braga dizer em tom de elegia ipanemense:

Meus amigos, meus irmãos, sejamos delicados, urgentemente delicados.

Com a delicadeza de São Francisco, se pudermos.

Com a delicadeza rija de Gandhi, se quisermos.

Já a delicadeza guerrilheira de Guevara era, convenhamos, discutível. Mas mesmo ele, que andou fuzilando pessoas por aí, também andou dizendo: “Endurecer, sem jamais perder a ternura”.

Essa é a contradição do ser humano. Vejam o nosso sedutor e exemplar Vinícius, que há 20 anos nos deixou, delicadamente.

Era um profissional da delicadeza. Naquela sua pungente “Elegia ao primeiro amigo” nos dizia:

Mato com delicadeza. Faço chorar delicadamente.

E me deleito. Inventei o carinho dos pés; minha alma

Áspera de menino de ilha pousa com delicadeza sobre um corpo de adúltera.

Na verdade, sou um homem de muitas mulheres, e com todas delicado e atento.

Se me entediam, abandono-as delicadamente, despreendendo-me delas com uma doçura de água.

Se as quero, sou delicadíssimo; tudo em mim

Deprende esse fluido que as envolve de maneira irremissível

Sou um meigo energúmeno. Até hoje só bati numa mulher

Mas com singular delicadeza. Não sou bom

Nem mau: sou delicado. Preciso ser delicado

Porque dentro de mim mora um ser feroz e fraticida

Como um lobo.

Esta aí: porque somos ferozes precisamos ser delicados. Os que não puderem ser puramente delicados, que o sejam ferozmente delicados.

Houve um tempo em que se era delicado. E houve um tempo em que, citando poetas, até se citava Rimbaud. Esse Rimbaud que Paulo Hecker Filho acabou de retraduzir no livro Só poema bom e o Leandro Konder reinventou numa moderna trama policial em A morte de Rimbaud.

Pois aquele Rimbaud, que aos 17 anos já tinha feito sua obra poética, é quem disse um dia: “Por delicadeza, eu perdi minha vida.”

Intrigante isso.

Há pessoas que perdem lugar na fila, por delicadeza. Outras, até o emprego. Há as que perdem o amor por amorosa delicadeza. Sim, há casos de pessoas que até perderam a vida, por pura delicadeza. Não é certamente o caso de Rimbaud, que se meteu em crimes e contrabandos na África. O que ele perdeu foi a poesia. E isso é igualmente grave.

Confesso que buscando programas de televisão para escapar da opressão cotidiana, volta e meia acabo dando em filmes ingleses do século passado. Mais que as verdes paisagens, que o elegante guarda-roupa, fico ali é escutando palavras educadíssimas e gestos elegantemente nobres. Não é que entre as personagens não haja as pérfidas, as perversas. Mas os ingleses têm uma maneira tão suave, tão fina de serem cruéis, que parece um privilégio sofrer nas mãos deles.

Tudo é questão de estilo.

Aquele detestável Bukovski, sendo abominável, no entanto, num poema delicado dizia que gostava dos gatos, porque os gatos tinham estilo. É isso. É necessário, com certa presteza, recuperar o estilo felino da delicadeza.

A delicadeza não é só uma categoria ética. Alguém deveria lançar um manifesto apregoando que a delicadeza é uma categoria estética.

Ah, quem nos dera a delicadeza pueril de algumas árias de Mozart. A delicadeza luminosa dos quadros dos pintores flamengos, de um Vermeer, por exemplo. A delicadeza repousante das garrafas nas naturezas mortas de Morandi. Na verdade, carecemos da delicadeza dos adágios.

Vivemos numa época em que nos filmes americanos os amantes se amam violentamente, e em vez de sussurrarem “I love you” arremetem um virótico “Fuck you”.

Sei que alguém vai dizer que com delicadeza não se tira um MST – com sua foice e fúria – dos prédios ocupados. Mas quem poderá negar que o poder tem sido igualmente indelicado com os pobres deste país há 500 anos?

Penso nos grandes delicados da história. Deveriam começar a fazer filmes, encenar peças sobre os memoráveis delicados. Vejam o Marechal Rondon. Militar e, no entanto, como se fora um místico oriental, cunhou aquela expressão que pautou seu contato com os índios brasileiros: “Morrer se preciso for, matar nunca”.

A historiadora Denise Bernuzzi de Sant’Anna anda fazendo entre nós o elogio da lentidão, denunciando a ferocidade da cultura da velocidade. É bom pensar nisso. Pela pressa de viver as pessoas estão esquecendo de viver. Estão todos apressadíssimos indo a lugar nenhum.

Curioso. A delicadeza tem a ver com a lentidão. A violência tem a ver com a velocidade. E outro dia topei com um livro, A descoberta da lentidão, no qual Sten Nadolny faz a biografia do navegador John Franklin, que vivia pesquisando o Pólo Norte. Era lento em aprender as coisas na escola, mas quando aprendia algo o fazia com mais profundidade que os demais.

Sei que vão dizer: “A burocracia, o trânsito, os salários, a polícia, as injustiças, a corrupção e o governo não nos deixam ser delicados.”

- E eu não sei?

Mas de novo vos digo: sejamos delicados. E, se necessário for, cruelmente delicados.

Lindo texto...
principalmente essa última frase: Sejamos delicados. E, se necessário for, cruelmente delicados!!!!
rrsrrrs
a bom do Domingo...
bom pra refletir e por em prática durante a semana!!!!
sempre sempre... "Luz e Amor"

Minha Namorada-Vinícius e Miúcha



Em agradecimento ao gesto do oferecimento tão, tão delicado...
Acordei com ela na cabeça...
Música da noite...
ótimo domingo....
"Luz e Amor"

sexta-feira, 11 de março de 2011

Look do Fim de Semana!!!!


Perfeitooo esse look, Básico, porém bem despojado...
Vale a pena Publicar!!!!!!!!!!!
Bom fim de semana!!!!
"Luz e Amor"

Tome uma atitude positiva



Tome uma atitude positiva






























Ter uma atitude positiva é compreender, com a mente e o coração, que tudo o que nos acontece é o melhor para nós. E que todas as situações representam uma oportunidade para o nosso crescimento.

Uma atitude positiva é aquela que nos impulsiona para frente, que nos mantém otimistas em todas as circunstâncias. Ela é a essência da sorte. A atitude positiva nos dá forças para lutar em direção aos nossos objetivos e nos torna capazes de descobrir quais são os verdadeiros desejos do nosso coração.
Uma atitude positiva valoriza o esforço, a solidariedade, a longa caminhada que tem início com o primeiro passo. É um estado generoso de ser, que em vez de criticar estende a mão, que não tem medo de correr riscos.
É aquela que acredita sempre numa saída, que privilegia o ser ao ter, e que se dá conta dos valores reais da vida. Uma atitude positiva gera uma corrente de energia que multiplica as oportunidades e atrai aquilo que buscamos na vida. É abrir os braços para o desconhecido, saudando o universo com confiança e alegria. É reconhecer a própria divindade e semear a colheita da auto-realização.
Você exercita uma atitude positiva quando:
- acaba com aquele relacionamento que não está funcionando e descobre como é bom ficar sozinho por um tempo.
- acredita nos seus sonhos e estabelece estratégias realistas para alcançá-los.
- cuida da saúde do corpo, da mente e do espírito .
- escolhe com cuidado as pessoas com que compartilha a sua intimidade, selecionando aquelas em quem pode confiar.
- sabe que todo problema traz em si a solução, e se dispõe a encontrá-la cada vez que se deparar com um.
...confia que tem dentro de si as ferramentas necessárias para o trabalho que quer realizar.
...tem coragem para ousar e não se deixa desencorajar pela opinião dos outros.
...não se deixa limitar por experiências que não funcionaram e persevera, até alcançar o resultado desejado.

Texto retirado do site: vilamulher.terra.com.br.
Como tudo que posto é diretamente relacionado com o que penso, este texto retrata com muita veracidade minha opinião sobre esse assunto...
"Luz e Amor" 

Pastel de vento (Ailin Aleixo)




Outro dia encontrei uma carta que escrevi, sei lá, em mil novecentos e noventa e alguma coisa. Relendo-a, fica nítido que foi motivada por um rancor cortante que sempre acompanha o desmoronamento do castelo de tentativas frustadas que, juntas, adoramos chamar de "relação". Quando acaba, é um alívio, frustante, mas um alívio.
O envolvimento aconteceu por um erro absolutamente vulgar: o desejo de fazer com que tudo saia como queremos, vá pra onde guiamos. "O que você pensa possuir é o que te possui." Frase vaga, é certo, mas não menos realista por isso. Não há nada de errado com o óbvio - só é penoso vê-lo, mas, cedo ou tarde, paramos de tentar encaixar o redondo no oval. Seja por inteligência ou por cansaço.
Errar é um porre. O maior deles, talvez. Mas é uma das únicas maneiras pra aprender, de vez, que não se deve enfiar o dedo na tomada, misturar destilados com fermentados, nem trair sem esperar que mudanças aconteçam, porque acontecem, você admitindo ou não. Alguns têm a sorte de o trem não descarrilar por causa de um capricho idiota (paixão temporária, imaturidade, chame como quiser). Outros, menos afortunados, vão parar em estações completamente diferentes, longe de tudo e bem pertinho do lugar para onde eles próprios têm vontade de se mandar quando notam a besteira feita, quando a nova paisagem perde a "magia". Eu cheguei, apesar dos problemas no percurso, ao lugar que sonhei. E daqui não pretendo sair, por mais excitante que pareça a cidade vizinha, porque existe algo nela que sou incapaz de mudar: lá, eu nunca estarei em casa.
"Nunca me contentei com nada. De certa forma, a constante vontade de tudo era motivo de orgulho - me tornava especial, inquietante. Até o instante em que vi que algumas coisas simplesmente não valem a pena.
Não por serem pecaminosas nem por pertencerem ao terreno minado da moralidade.
Nem sequer se relacionam com consciência ou motivação menos racional.
Nem por serem tristes ou cômicas.
Não é isso.
Apenas, essas coisas são grandes e atraentes pastéis recheados de vento. 'Como vai você?' oferecido em esquinas barulhentas.
Não sei quantas vezes errei por achar que esperar era estupidez. Paciência confundida com covardia. Ação era o que importava - e eu sempre conseguia, no final, o prêmio pela empreitada. Mesmo não fazendo idéia de sua utilidade.
E por isso joguei pessoas no lixo.
Traí.
Menti.
E mesmo assim agradecia aos céus por ser tão espontânea, passional. Hoje, agradeço por ter aprendido que rogar atenção a quem não se importa não vale a pena.
Ou pedir amor.
Exigir amizade.
Tomar porre de pinga ruim.
Discutir com ignorantes.
Paciência é a maior virtude, agora sei. Ainda bem que a tive para perceber que seu lugar é mesmo do outro lado da rua, com outras pessoas, falando sobre assuntos que em nada me interessam (por mais que eu tenha me esforçado). O bom senso me devolveu a paz que quase perdi por recear aceitar que minha felicidade está na calma e não na sua cama.
Sua infância mal ultrapassada.
Seu armário trancado demais.
A falta de palavras.
O excesso de ausência. Tudo minou até a minha incrível capacidade de persistir: não dá pra apostar o futuro numa mesa em que o maior prêmio é um orgasmo e um beijo na testa.
Pra mim, você simplesmente não vale a pena."


Sem Palavras... 
"Luz e Amor"

quarta-feira, 9 de março de 2011

Em defesa das mulheres elegantes


Senhores e senhoras do júri; por favor! Não condeneis as mulheres elegantes ao ostracismo da Sessão da Tarde, ao desprezo da modernidade ou à pecha de futilidade! Não as condeneis à extinção, à marginalidade ou aos guetos. Não permitais que definhem, que sejam alvo do desprezo ou da abjeção!
E eu não me refiro, senhores e senhoras do júri, àquela prima-irmã da elegância que se chama sofisticação ou seu irmão gêmeo, o requinte. Não se trata, aqui, das mulheres socialmente bem situadas que tem Victor Hugo, Prada ou Dior no guarda-roupa, ou que praticam o esporte enfadonho da ostentação. Elegância não é isso, não a ofendam com um tão apressado julgamento. Elegância está na alma, e não nos panos ou nos couros. Uma mulher elegante é aquela que sorri frente à adversidade, que assume tanto a glória quanto a crítica, que ao sentar-se dispõe de cada membro, cada músculo e cada curva como fossem versos de um poema, de modo tal que, ainda que usando o mais singelo dos vestidos ou na total nudez de maquiagem e acessórios, transpareça a precisão estética de um soneto ou de um retrato.
A elegância não tem classe social, credo ou etnia. Uma mulher elegante, caros jurados, não se abriga na segurança obtusa da multidão, faz questão de ser ela mesma e de evitar quase todos os clichês e os jargões, exceto “muito obrigada”, “com licença”, “foi um prazer”, “peço desculpas” e “sinto muito” – uma mulher elegante ama a gentileza e cortesia.  Uma mulher elegante ouve várias opiniões, uma mulher elegante lê, e lê muito – mulheres elegantes gostam de livrarias e da conversa de pessoas interessantes. Uma mulher elegante não é aquela obssessivo-compulsiva com todo e qualquer quilograma indesejado, que perde o precioso tempo de uma vida a lutar com o próprio corpo, mas uma mulher elegante permite-se apreciar moderadamente qualquer sabor sem buscar o enfaramento ou sofrer da culpa descabida.
Uma mulher elegante discute, polemiza, expressa sua opinião – mas à estupidez e à truculência ela responde com a serenidade de um sorriso e o silêncio que desarma. Não confundam as mulheres elegantes com as impostoras, daquela elegância profissional e impessoal, ou daquela farsa tão grotesca das colunas sociais. As mulheres elegantes, ainda que não sejam abençoadas com a graça ou a formosura, são sempre belas; são lindas de se ver, são lindas de se ouvir. Uma mulher elegante é aquela que se permite amar, mas reserva o melhor de si a quem mais faz por merecer. Não são avarentas de seus encantos, mas não os oferecem em pequenas e universais porções o tempo todo: uma mulher elegante faz de si um troféu a ser conquistado e protegido.
Eu até sei, senhores jurados, eu até sei que  mulheres mais lascivas e grosseiramente atrevidas fazem girar mais abruptamente os pescoços masculinos e muito mais capturam-lhes os olhares, mas peço a apreciação das evidências: que resta a esses olhos masculinos, tão prontamente saciados, que os impeça de partir e atracar em outros portos? Que triste e comovente é o destino destas mulheres  pródigas de si mesmas, que cedo já esgotam seu prover, em comparação às  mulheres elegantes que, quando não estão ao alcance dos olhos, mantém acorrentada a mente de um homem?
Olhem com carinho para as mulheres elegantes, senhores e senhoras do júri! Elas nem sempre tem quem as defenda, quem lhes dedique um libelo como este. Esta mídia onipresente não tem muita paciência com a falta de mercantilidade de suas bocas e suas pernas, ela precisa de uma renovação frenética, de um frescor efêmero, e não de sua sedução lenta mas perene. E na luta justa para quebrar alguns grilhões tão seculares, na necessidade de consolidar a força e os direitos das mulheres, a elegância infelizmente confundiu-se com a execrada subserviência feminina e foi indevidamente enxotadapara o canto das tralhas inúteis de outros tempos.
E eu encerro, senhores jurados, pedindo a justiça de seu veredito, mas também a presteza de sua deliberação: há uma assustadora redução das mulheres elegantes, que galopa dia a dia, assolando nossas ruas e avenidas, e que ameaça os homens de uma eterna insatisfação, que condena o gênero masculino ao vazio dos corações e à perniciosas ânsias de viver em buscas extenuantes e intermináveis, e à noites cruas de dessassosego e de eterna frustração. Sejam justos, e atendam aos apelos de homens como nós, carentes das mulheres elegantes.
E tenho dito!!!
(texto retirado do blog http://polifonias.wordpress.com)
Um vivaaaaaaaaaaa as mulheres elegantes, de modos, de gestos, de alma!!!!! 
é.. eu sei bem, não há o que encante mais as pessoas do que a elegancia natural... 
"Luz e Amor"